Tendências do Marketing Digital para 2017
Publicado por em dezembro 30, 2016 1 Comentário

Tendências do Marketing Digital para 2017

O que esperar do Marketing Digital para 2017? Veja algumas tendências da internet para este ano que promete ser de grandes mudanças de comportamento do consumidor.

Tendências do Marketing Digital para 2017

Tecnologia: Realidade aumentada

A realidade aumentada ganhou uma grande visibilidade devido ao jogo Pokemon GO. O que é fato é que a tecnologia é muito recente para o grande público e a primeira experiência em Massa gerou muita expectativa em relação ao que pode ser criado.

Grandes empresas como Apple, Google, Facebook, Snapchat, Twitter e Amazon estão com planos para uso desta tecnologia nos próximos anos.

Recursos: Comando de Voz

A troca da digitação pelo comando de voz está crescendo, principalmente em smartphones. É possível que o recurso seja aprimorado nos próximos anos para oferecer resultados mais personalizados e integrados com a localização do usuário.

O Google está investindo em publicidade em TV aberta no Brasil ensinando usuários a aperfeiçoarem suas buscas por comando de voz. Nas propagandas o Google mostra como buscar por resultados de jogos de futebol e busca de letras de música.

Conteúdo: Redes Sociais, Sites e Aplicativos

As redes sociais estão se tornando canais de conversão, o Facebook já oferece anúncios que possibilitam que uma pessoa se inscreva por meio de um formulário personalizado. Ainda há uma certa resistência de alguns usuários, mas a tendência é que este formato de anúncio fique cada vez mais comum.

Os Conteúdos detalhados estão sendo já expostos nas Redes Sociais como Facebook, Instagram e YouTube, mas estes ainda não tomam o lugar de Blogs e Sites, que são conteúdos que possuem uma vida útil maior.

Sites que não possuírem formato responsivo ou pelo menos uma versão mobile estão ficando cada dia mais ultrapassado. Lojas virtuais já sentiram essa necessidade e partiram para o layout responsivo.

Sobre aplicativos, estes estão sim ficando mais populares, mas existem dois fatores determinantes na hora de instalar um aplicativo, que são: Espaço disponível na memória e utilidade.

Alguns smartphones já estão sendo comercializados sem possibilidade de inserção de cartão de memória, ou seja, você tem que se contentar com o espaço que veio no seu smartphone, o que leva ao outro fator, a utilidade, e ele se pergunta “Quantas vezes irei usar este aplicativo?”, “Eu tenho esse mesmo recurso acessando diretamente o site?”.

Pense bem antes de criar um aplicativo. Pense também no diferencial que esse aplicativo irá oferecer para o seu cliente, pois os usuários estão escolhendo a dedo qual aplicativo irá instalar.

Mobile: Smartphone vs. Wearables

Smartphones estão cada vez mais populares entre os usuários de redes sociais, lembrando que existem redes sociais de uso exclusivo por dispositivos móveis, que é o caso do Instagram e Snapchat.

Porém há uma tendência de crescimento são os dispositivos Wearables, que são os dispositivos vestíveis inteligentes como o iWatch Apple, Google Glass, Moto 360.

Os dispositivos Wearables já possuem uma boa aceitação para o público com maior poder aquisitivo, principalmente os que praticam esporte, são preocupados com a saúde e bem estar, pois já existem diversos aplicativos compatíveis com esses dispositivos.

Com tantos canais e formatos diferentes o ideal é oferecer um conteúdo responsivo, ou seja, que adapte ao dispositivo em que ele for acessado. Caso contrário perderá espaço no mercado.

Dispositivos: Notebook vs. Tablets

Os tablets já possuem preços mais acessíveis, mas como os smartphones estão cada vez maiores, estes estão dominando os espaços que deveriam ser dos tablets.

Já os notebooks estão cada vez mais finos e rápidos. Em 2016 ficou mais comum os formatos de notebooks híbridos, que funcionam tanto como desktop, como tablets. No entanto quando o dispositivo transforma-se em tablete, seu funcionamento fica limitado.

Pode ser uma tendência para os próximos anos a evolução do tablete como sucessor do notebook, quem sabe?

Vídeo: Novos formatos e a quebra da barreira dos dados móveis

Atualmente o que limita o uso do vídeo é a qualidade e quantidade de dados da internet do usuário. Hoje é possível segmentar as publicidades em vídeo apenas para pessoas conectadas por meio de WiFi, assim subintende-se que o usuário está usando uma internet de melhor qualidade e não está usando os seus dados móveis, que são bem limitados.

O vídeo oferece grandes vantagens, entre elas é atingir o usuário por dois sentidos ao mesmo tempo: visão e audição. O Google e o Facebook estão investindo em novos formatos de anúncio, entre os principais formatos são os destinados ao vídeo.

Algumas empresas já estão criando anúncios de vídeo em 360° focado exclusivamente para dispositivos móveis. Este formato permite maior interatividade entre a empresa e o consumidor, pois o consumidor fica interdito com a possibilidade de visualizar o ângulo que mais lhe interessa ou apenas curtindo a experiência do vídeo em 360°. Enquanto isso o a empresa passa a mensagem que deseja para o consumidor.

O Netflix está investindo cada vez mais em produções próprias, alguns Youtubers estão criando conteúdos próprios para o NetFlix. Um exemplo é a série “Bem mais que 8 minutos”, que é uma versão estendida da série “Oito Minutos” de seu canal no YouTube. Esse crescimento não pode ser barrado devido aos dados do smartphone.

Identificando essa dificuldade de assistir online, o Netfix liberou o download de filmes e séries para assistir off-line, assim é possível baixar o conteúdo em casa e assistir em qualquer lugar, mesmo sem acesso a internet.

Redes Sociais: Snapchat, Facebook e Google

A rivalidade entre as gigantes das redes sociais só vem se intensificando. O destaque fica para as empresas de Mark Zuckerberg (Facebook, Instagram e WhatsApp) que tenta eliminar o seu rival Snapchat copiando os recursos, essa briga promete continuar em 2017, principalmente pela de usuários ativos nas plataformas.

O Google vem de várias decepções e descontinuações, como: Orkut, Google Vídeos (precursor do YouTube), Meebo (mensageiro gratuito no estilo MSN), Google Wave (serviço que unia e-mail, chat e rede Social), iGoogle (página personalizada dos serviços Google e outros widgets) e o Google Plus, que foi desmembrado, criando outros dois serviços, o Hungout (Chat) e o Googgle Meu Negocio (Páginas de Empresas).

Mas a sua missão de organizar a informação no mundo continua, o YouTube é a segunda maior rede social do mundo, atrás apenas do Facebook e esta não mostra sinais de queda, diferente do da rede social de Mark Zuckerberg.

O último lançamento do Google é o Allo, rede social muito semelhante ao WhatsApp, mas com alguns recursos singulares, como envio de SMS gratuito para pessoas que não possuem o aplicativo e pesquisa de informações no Google diretamente pelo app. Agora temos que ver se estes recursos serão suficientes para fazer as pessoas migrarem do WhatsApp para o Allo, ou se este será mais um serviço que em breve será descontinuado pela empresa.

SEO

O conteúdo está cada vez mais personalizado e regionalizado. Os resultados em smartphones já são diferentes dos computadores desktop. Ao procurar por um negócio local, por exemplo “pizzaria” aparecem os resultados mais próximos.

O que mais assusta é que agora o resultado de sua busca é de acordo com o seus costumes na internet, o que faz do resultado da sua busca ser diferente ao de um amigo, por exemplo. E se prepare que os algoritmos do Google e outros buscadores devem sofrer mais uma grande atualização, mais uma vez no próximo ano.

Não adianta querer fazer estratégias de tags e link para tentar burlar o mecanismo de busca. A única estratégia que realmente dará resultado é permanecer com conteúdo original, útil, informativo e de alta qualidade para o seu público-alvo.

Empesa solidária e responsável

Em momentos de crise como a que estamos vivendo, consumidores ficam mais empáticos com marcas e empresas que realizam algum tipo de ação solidária que venha a contribuir com a sociedade.Ações estas que podem ser como:

  • Na compra de um produto outro será doado;
  • 10% do valor de sua compra serão investidos em ações sociais;
  • Campanhas publicitárias que defendam uma causa.

Para gerar engajamento com o público será preciso cada vez mais realizar atitudes sociais.

Remarketing e Retargeting de conteúdo

O objetivo do remarketing para 2017 será ampliado. Até o momento muitas empresas utilizaram a estratégia como forma de recuperação de clientes que abandonaram o carrinho de compras de uma loja virtual. A tendência e que o recurso também seja usado como forma de apresentação de produtos e serviços complementares, ou direcionar o cliente para conteúdos melhores e mais populares de seu site visando reconquistar o consumidor.

Frete Grátis vs. Frete Pago

De acordo com 34º Webshoppers, estudo sobre o comércio eletrônico no Brasil realizado pelo eBit, 57% dos consumidores decidem comprar em uma loja pela internet devido ao preço, 50% dos consumidores defendem que a qualidade também é um fator decisor e 23% dos consumidores dizem que o frete grátis pode influenciar na decisão de compra.

Com a consolidação do comércio eletrônico as lojas estão usando o frete grátis como uma ferramenta para aumentar o tíquete médio das compras, além de incentivar da recompra e não mais como forma de atrair clientes para primeira compra.

Fontes: Olhar Digital, Digitalks, Dino, Serasa Experian, eBit e Tecnoblog

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Artigo escrito por Felipe Mesquita Duarte
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